jueves, 7 de febrero de 2013

DETIDO UN RAPAZ, UN AMIGO, UN DA NOSA CASA...

 comunicado copia e pega, dunha rede social, escrito por unha victima mais do puto estado espanhol...

 Saúde, companheiros!

Quero informar-vos de que a repressom do Estado contra quem lhe fai frente de verdade segue e aumenta. Esta vez tocou-me a mim, mais umha vez. A terça-feira 5 de Fevereiro fum prendido por dous agentes do Corpo Nacional de Polícia às 13.50 quando saía dum supermercado de Compostela, o qual supujo a confirmaçom da minha suspeita: que a polícia, fiel às ordes do seu amo burguês, segue todos os meus passos desde há tempo. O único que me comunicárom foi que estava detido por desordes públicos, sem especificar cando, onde e como, segundo eles, cometim tales desordes. No momento da detençom solicitei que me ensinasem as suas pracas, ao qual os agentes se negárom. Sem mais, metérom-me no carro caminho à Comisaria do CNP em Compostela. Alí permanecim fechado no calabouço nº 2, que nom se carateriza pola sua amplitude, todo o resto do dia, sem saber bem por que estava alí e sem poder comunicar com o exterior.

A quarta-feira começa com a chegada da minha advogada, companheira da Conderaçom Nacional do Trabalho, na que milito eu também. Diante dela, um indivíduo que deve ser o chefe da Brigada de Informaçom em Compostela, comunica-me que estou acusado de danos e desordes públicos ocorridos durante a jornada de Paro Geral do passado 14 de novembro. Estes danos e desordes consistiriam, segundo eles, na rompimento de cristaleiras de distintas sucursais bancárias de Compostela. Mais umha vez, as Forças e Corpos de Seguridade do Estado defendendo os bancos, os mesmos que despejam a centos de famílias cada dia com a sua decisiva e violenta colaboraçom dos seus agentes. O da Brigada de Informaçom informa-me de que querem registar a minha morada em Compostela e que se o consinto e ajudo a dar informaçom sobre certas pessoas (nom me especificam quales) todo será mais fácil e rápido. Como nom podia ser doutro jeito, nego-me em absoluto a ajudar-lhes no seu trabalho súcio, com o qual procedem a solicitar ao poder judicial a autorizaçom para efetuar o registo. Durante o tempo que dura o trámite e aceitaçom de tal petiçom, volto a ser fechado no calabouço até as 14.00 aproximadamente, hora na que me levam até a minha morada. Ao saír do carro, podo observar desproporcionado dispositivo policial. O espetáculo está listo: vários carros e furgóns policiais junto o meu portal, 12-15 agentes (a maioria com a cara tapada), os vizinhos alí reunidos sem entender nada... e o mais importante para mim: companheiros do meu sindicato e doutros organizaçons alí presentes mostrando-me todo o seu apoio e solidariedade. Sobem até o minha morada, abrem a porta e comprovam que está dentro um dos meus companheiros de piso, que fica perplexo ante tal disparate. Procedem a entrar no meu dormitório: violando por completo a minha intimidade, analisam todas as minhas pertenças e levam com eles distintas prendas de roupa, quase a metade do meu escaso fondo de armário, vendo-me obrigado eu agora a ponher quartos em renová-lo polo capricho destes cans a soldo do Estado. Também me quitam diverso e abundante material escrito: panfletos de distintas organizaçons políticas e coletivos sociais, manuscritos meus de contido político... igual ca quando nom fazia falta maquilhar esta ditadura fascista (aínda que a precária maquilhagem está caendo a cachos nos últimos tempos) para fazé-la passar por democracia burguesa. Umha vez que tenhem todo o que querem, saimos todos e volto a ser dirigido à comissaria e fechado no calabouço, até as 19.00, hora na que por fim saio para passar a disposiçom do poder judicial. Fechado de novo no calabouço (esta vez no do tribunal de Fontinhas), aguardo até as 20.30 aproximadamente; toca declarar ante o juiz. Despois da minha declaraçom, decide-se pôr-me em liberdade com cargos, estando obrigado a comparecer ante o poder judicial os dias 1 e 15 de cada mês até que saia o juiço. Aguardando para declarar já podia ouvir os berros de apoio de muita gente consciente e solidária na entrada do tribunal. Finalmente ao saír, podo ver ante mim a decenas de pessoas aguardando pola minha posta em liberdade. O meu agradecemento a todas elas nom pode ser maior e assim lho fago saber. Acostumado a ser eu um partícipe mais das massas solidárias, quando a solidariedade vai dirigida cara a mim, nom podo despegar-me dumha sensaçom de estranheza e, ao mesmo tempo, de emoçom.

O meu seqüestro remata por fim, despois de 31 horas intermináveis. À ledícia por estar fóra, há que sumar-lhe agora a análise: por que se accede ao registo da minha morada ante umha acusaçom tam comum e tam falta de sustentaçom sólida? Por que tal dispositivo policial no registo? Por que som retido durante tantas horas apesar de que o meu caso era levado polo tribunal de guarda? Todas estas qüestóns podem ser resumidas assim: o Estado espanhol, tende sempre a querer dar escarmento a todos os setores combativos da sociedade, infundir medo em todos os seus indivíduos; para isso precisa de vez em quando montar um numerinho destes, e mais na Galiza, com a conflitividade social em aumento e cada vez mais visível, igual ca a repressom. De todos jeitos, cada vez que o Estado nos responde com algo semelhante, confessa mais umha vez que lhe estamos a fazer dano, cada vez mais dano. Isto quere dizer que o caminho está marcado igual ca o estivo sempre: a luita na rua e nos centros de trabalho e a açom direita seguem a ser o único caminho para destruir o Capitalismo e o seu Estado e das suas ruínas construir a sociedade sem classes e sem autoridade, o Comunismo Libertário.

Por último, tam só voltar agradecer a solidariedade e o apoio recevido. Por mais que o repita, nom será suficiente.

Sempre ao serviço da classe trabalhadora!

Dario Senhoráns Argibay

LENDAKARIS MUERTOS, XIRA POR GALICIA


LENDAKARIS MUERTOS VISITAN GALICIA, ESTARAN O 15 E O 16 DE MARZO.

15 DE MARZO: ESTARAN ACOMPAÑADOS POR ARENGA + BRODIO. na Sala Coliseo. (PONTEDEUME)
16 DE MARZO: ESTARAN ACOMPAÑADOS POR SATXA NA LEIRA. na sala inferno (VIGO)

- PUNTOS DE VENTA DAS ENTRADAS: Tenda Tipo-Vigo
Rei Zentolo-Pontevedra
Bar Tolo-Santiago
Bar 2 de Mayo - Cangas do Morrazo